segunda-feira, 8 de abril de 2013

Dica de leitura...
 
Como cuidar da saúde de seu cérebro?

Seja qual for o esporte que você goste de praticar, caso não esteja praticando, pratique, pois a realização de natação, dança, ginástica, academia etc. proporciona mais oxigênio pelo corpo, e isso sign...ifica que beneficia inclusive as células da massa cinzenta.

O neurologista Li Li Min, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) realizou um estudo, a qual consistia em analisar 8 imagens cerebrais de oito lutadores de judô, oito maratonistas e de 20 sedentários. Foi constatado um aumento na massa cinzenta daqueles que praticavam esporte.

São muitas as formas de contribuir para a saúde de seu cérebro, entre elas está os exercícios aeróbicos, os quais estimulam a criação de novos neurônios, bem como a interação entre eles (sinapses).

Uma dica:

Quem pratica exercícios físicos reduz o risco de sofre um AVC (acidente vascular cerebral), por exemplo.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Quando o seu filho ...está de "dono do campinho"



" Dono do Campinho”?

Reflexão sobre limites na infância e adolescência

Estabelecer limites claros, objetivos e com afeto são fundamentais para um bom desenvolvimento emocional e social, pois ajuda o sujeito a perceber até onde pode ir e não interferir e prejudicar o próximo, podendo respeitar e se comportar, condizente com o que a ambiente espera dele.

Qual o papel dos limites impostos pelos pais? *

Ao imporem limites, os pais apontam para as crianças as consequências da destrutividade e os danos que podem causar. É através das palavras e da presença dos pais em oposição à criança durante as experiências agressivas, que os limites se estabelecem. Os pais devem reagir à agressividade, além de palavras, com atitudes. Assim, a presença verdadeira na educação dos filhos impõe o limite necessário para a constituição de uma criança que respeita o outro. Os pais implicados na educação são aqueles que exercem autoridade sobre seus filhos, sem precisar usar da força física. A partir de suas referências pessoais e história de vida, os pais fazem oposição aos filhos e exercitam o estabelecimento de relações de hierarquia. Estabelecer limites e regras, antes de ser uma tarefa árdua, deve ser estimulante e capaz de propiciar uma convivência verdadeira entre pais e filhos. Espera-se que este exercício garanta aos pequenos o estabelecimento do seu universo próprio segundo os valores familiares bem estabelecidos.

Como entender o papel da disciplina no desenvolvimento infantil? *

A criança que não possui uma disciplina regular dentro de casa, também terá dificuldades em seguir regras em outros contextos. Por exemplo, a necessidade em se manter sempre no domínio das situações pode gerar dificuldades importantes para a criança se inserir no grupo de amigos. Como ela vai conseguir dividir situações com os amigos se não conseguir, por exemplo, as regras de um jogo? As regras precisam ser internalizadas e aprendidas, assim como as hierarquias. O controle interno é construído a partir do controle externo, e este precisa ser bem claro. No futuro, quando adulta, como poderá ser bem sucedida, se o seu próprio controle interno não puder ser respeitado? Qual será a qualidade das relações afetivas de uma pessoa que não consegue manter relacionamentos duradouros porque não aceita as demandas do outro e do mundo?

Enfim, o papel dos limites vai muito além da necessidade de controle, ele está a serviço do desenvolvimento saudável das crianças e precisa ser exercitado diariamente!

*Questões retiradas do texto: Agressividade das crianças e o limite dos pais. O que isso tem a ver com o desenvolvimento? MARTINS, M.B e FONTES, M.A. (http://www.plenamente.com.br/artigo/170/infancia.php)

TOLERÂNCIA


“O cume da tolerância é mais rapidamente alcançado por aqueles que não andam carregados de convicções”.  Alexander Chase

A palavra tolerância é oriunda do latin, tolerare (sustentar, suportar). No dicionário* quer dizer: disposição de admitir, nos outros, modos de pensar, de agir e de sentir diferentes dos nossos. É um termo que define o grau de aceitação frente a uma contradição: moral, religiosa, cultural, civil ou física.

O ato de tolerar é variável de pessoa a pessoa e pode ser mutável. A tolerância é derivada das experiências vividas de cada um e de seus valores .Nos dias de hoje, você já parou para pensar como está seu limiar de tolerância em relação as pessoas, trânsito, política, religião...

Instigo a esta reflexão com algumas frases:

"A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos."Gandhi

"A necessidade de fazer tomar consciência às pessoas de que podem mudar a sociedade não é incompatível com a necessidade de torná-las tolerantes para com as fraquezas humanas." Wesker

"A tolerância é sempre um indício de que um poder é visto como seguro; quando se sente em perigo, nasce sempre a pretensão de ser absoluto; nasce, portanto, a falsidade, o direito divino do seu privilégio, a inquisição."  Frisch

“Aprimorar a paciência requer alguém que nos faça mal e nos permita praticar a tolerância”. Dalai Lama

“A primeira lei da natureza é a tolerância - já que temos uma porção de erros e fraquezas”. Voltaire

FELICIDADE E O ADOLESCENTE


FELICIDADE E O ADOLESCENTE

ARTIGO:  DO QUE ELES PRECISAM PARA SEREM FELIZES?

               A FELICIDADE NA VISÃO DE ADOLESCENTES

 ABAID , J.L.W, CAMARGO, S.P.H E GIACOMONI C.H.

 http://www.academicoo.com/texto-completo/do-que-eles-precisam-para-serem-felizes-a-felicidade-na-visao-de-adolescentesCarregando...

Compartilho aqui, uma leitura muito interessante sobre a felicidade e a adolescência, uma fase do desenvolvimento com inúmeras mudanças físicas e psicológicas.

Este texto procurou pesquisar o conceito de felicidade para os adolescentes e também o que eles consideram importante/necessitam para estarem felizes.

Nesse artigo, uma das questões discutidas foi à correlação de felicidade com sentimentos (prazer, autonomia, bem-estar e aceitação), sendo essa uma tendência inicial dos adolescentes. Essa correlação demonstra a necessidade deles de se sentirem bem com eles mesmos e com as demais pessoas, perante as adversidades de mudanças físicas e psíquicas. 

Boa leitura!!!

AGRESSIVIDADE INFANTIL


AGRESSIVIDADE INFANTIL

Trechos para reflexão tirados dos artigos:
 

A AGRESSIVIDADE NA INFÂNCIA: UM ESTUDO SOBRE SUAS CAUSAS E

CONSEQÜÊNCIAS

Autoras: Sandra Luciane França e Solange Franci Raimundo Yaegashi.


·         A questão da agressividade infantil tem sido discutida de diferentes formas e com pontos de vistas bastante diferentes, por vários profissionais. Nessa perspectiva questiona-se: Até onde uma criança precisa da agressividade para se desenvolver?

 
·         Para Oaklander (1980), o ditado popular que diz que a criança é agressiva porque está “pondo para fora” é inadequado, já que crianças passivas, retraídas, subjugadas e até mesmo as catatônicas estão “pondo para fora” algo à sua maneira. Todas as pessoas colocam alguma coisa para fora de maneira única e particular.

 
·         “Às vezes a criança é vista como agressiva quando está simplesmente manifestando raiva (...) Geralmente sinto que os atos agressivos não são a verdadeira expressão da raiva, mas desvios dos sentimentos reais”. (Oaklander)
 

·         A agressividade infantil é algo que pode ocorrer tanto em classes menos favorecidas quanto nas mais favorecidas. As condutas agressivas podem ter início desde o período pré-escolar, quando avós, pais, entre outros, acham que as atitudes da criança são apenas “um excesso de energia” ou uma travessura própria na infância. Para Ballone (2001), “a conduta agressiva entre os pré-escolares é influenciada por fatores individuais, familiares ou ambientais” (p.01).


·         Diferenças de sexo: os meninos sempre foram ditos “mais agressivos” que as meninas;, no entanto, essa classificação está diminuindo, provavelmente devido às mudanças socioculturais.



  E O ARTIGO:


Autores: Eraldo C. Batista, Benedito A. Oliveira e Simone L. Pires

·         A Violência No Ambiente Familiar: Por ser o primeiro sistema no qual o individuo interage, a família consiste num micro-sistema onde cada membro tem uma posição e um papel socialmente definido, que reflete sua organização estrutural e funcional Gomes et al 2007. O que nos remete que a família é responsável pela sobrevivência física e psíquica da criança. Porém, nem sempre essa imagem de proteção cumpre sua função. O interior da família, lugar mitificado em sua função de cuidado e proteção, pode ser palco de muitas violências. O fenômeno da violência familiar é, infelizmente, universal, favorecendo condições de riscos psicossociais para a família. Como afirma Milani & Loureiro (2008), a violência no contexto familiar constitui um fenômeno complexo, que envolve questões como a desigualdade social e prejuízos na qualidade de vida que atingem as famílias com comprometimento nas relações intrafamiliares e é evidenciado pelo abuso de poder.

·         De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR), o comportamento agressivo encontra-se, inserido no quadro de transtornos de conduta, que é caracterizado por um padrão persistente de comportamento que viola os direitos básicos dos outros e as normas ou regras sociais importantes e apropriadas à idade (American Psychiatric Association, 2003). Estudo realizado por Corrêa e Williams (2000), sobre o impacto da violência conjugal na saúde mental das crianças, concluiu que havia altos índices de depressão, agressividade, isolamento e baixa autoestima em crianças que presenciaram atos violentos entre os pais.